Com mais de 90.000 habitantes de população fixa e mais de 440.000 flutuante, Itanhaém possui como principal característica suas belezas naturais e grande riqueza em seu patrimônio histórico e cultural. O setor de comércio, turismo e serviços é responsável por mais de 70% da economia da cidade, ou seja, o coração financeiro itanhaense se concentra neste setor.
Festas culturais e tradicionais devem ter respaldo e apoio do governo, pois contribuem com a redução da sazonalidade e aquecem a economia nos períodos em que o fluxo de turistas diminui. O aquecimento nas vendas do comércio geram empregos e consequentemente geram renda que resultam no fortalecimento da economia.
Ocorre que para a realização dos referidos eventos, o governo municipal vem tomando medidas prejudiciais à saúde da economia local, pois determina a interdição de corredores comerciais, interdição das principais vias de acesso à cidade, assim como a interdição das vias de ligação entre os bairros e o centro comercial.
Nos últimos dias a imprensa regional noticiou a possível abertura da estrada Parelheiros-Itanhaém, medida esta que foi fator de cobrança do prefeito de Itanhaém, João Carlos Forssell ao governador de São Paulo Geraldo Alckmin, justificado pela melhoria no fluxo de turistas. Porém, antes de cobrar, cabe ao prefeito de Itanhaém se preparar e tomar medidas que facilitem o fluxo de turistas e moradores dentro da própria cidade.
Recentemente o governo municipal interditou a principal avenida de acesso à cidade, a Jaime de Castro, para a realização dos shows de verão no mês de janeiro. Os turistas que chegavam não conseguiram entrar na cidade e a rua João Mariano ficou completamente congestionada, dificultando a locomoção de turistas e dos próprios moradores. Falta vontade política para resolver simples problemas que causam sérios prejuízos para a geração de emprego e renda na cidade.
Simples medidas podem gerar grandes resultados, como por exemplo facilitar o acesso entre os bairros e os centros comerciais, ou seja, facilitar o fluxo de pessoas nos corredores comerciais, portanto, o papel do governo é ser um agente facilitador, levando esta possibilidade ao alcance da cidade.
Se faz necessária uma transformação nos serviços de transporte público, políticas públicas de incentivo ao uso de bicicletas, significativa melhoria nas vias públicas e a criação de espaços adequados para a realização de eventos. Ocorre que o governo municipal insiste em ser omisso em assuntos que certamente influenciarão no desenvolvimento da cidade.
O governo municipal deve ser a mola propulsora para o desenvolvimento econômico e sustentável. Se faz necessária ações governamentais através de políticas públicas para que haja significativo fortalecimento na economia de Itanhaém.
Devido aos impactos orinundos da exploração do pré-sal na baixada santista, o crescimento da cidade virá de forma natural, mas o papel do governo é preparar a cidade para que haja sustentabilidade econômica-social e fazer com que este crescimento seja positivo.
Diversos setores precisam ser atendidos como por exemplo a qualificação da mão de obra local, a preservação ambiental, os incentivos fiscais para micro e pequenas empresas, atendimento especializado na saúde, assim como atividades esportivas.
10 comentários:
[...] Blog do Cesinha — Itanhaém pode mais: Ocorre que o governo municipal insiste em ser omisso em assuntos que [...]
é isso ae Cesinha Itanhaém pode muito mais. Estou contigo em 2012! Abs
Com certeza pode mais e se Deus quiser faremos parte dessa história. Para isso vamos trabalhar juntos com a ajuda de Deus e da população para que em 2013 possamos ter TEMPOS MELHORES PARA ITANHAÉM (PARA TODOS E NÃO PARA SOMENTE UM GRUPO). Por isso Cesinha esforça-te e tem bom ânimo. Um grande abraço. Markinhos
MARAVILHA ESSE ARTIGO SEU CESINHA ABORDOUAI TRES PONTOS FUNDAMENTAIS QUE COM CERTEZA AJUARIAM MUITO O NOSSO MUNÍCIPIO A SE DESENVOLVER MAIS AINDA.
UMA DELAS É A FALTA DE RESPEITO QUE O PREFEITO TEM EM RELAÇÃO AOS EVENTOS QUE OCORRE NA CIDADE SEMPRE NO MESMO, LUGAR E COMO VOCÊ DISSE ATRAPALHANDO OS TURISTA, E O PRINCIPAL OS MORADORES DA CIDADE QUE ESTÃO ACOSTUMADO COM UMA CALMA NO TRÂNSITO TEMOS DE PASSAR POR ISSO.
OUTRO PONTO IMPORTANTE QUE VC RESSALTOU FOI AOS EVENTOS QUE ACONTECE DURANTE O ANO, ESSES TAMBÉM, PRECISAM DE MAIS INCENTIVO POR PARTE DA PREFEITURA, AFINAL NÓS MORADORES TAMBÉM MERECEMOS TER LAZER, NÃO PRECISAMOS ESPERAR O MÊS DE ABRIL PRA ISSO. VALEU CESINHA...... O APOIO DE MEU PAI E ATE MESMO O MEU VOCE TERA UM FORTE ABRAÇO
Obrigado Marquinhos, vamos juntos escrever uma nova história política em Itanhaém! Forte abraço
Obrigado Joarez, conto com você, forte abraço!!!
Obrigado Allan, conto com você e transmita um forte abraço ao seu pai, vamos juntos escrever uma nova história para Itanhaém
POis é....na verdade isso ocorre porque os secretários e os que ocupam os departamentos municipais estão lá por pagamentos de campanhas e alianças, e nem sempre teêm competência para ocupar o cargo. Em pensar que a gente estuda tanto para se capacitar....
Osmar, você acabou de citar um dos sérios problemas que a cidade passa por conta das más administrações. O Governo Municipal precisa cada vez mais de profissionais capacitados e comprometidos com o interesse público. Obrigado pela participação, forte abraço, Cesinha
Desenvolvimento com políticas ambientais sustentáveis, não são coisas antagônicas. Qualquer pessoa com um mínimo de noções culturais sabe que investimentos em transporte, saneamento básico, urbanismo e infra-estrutura só trazem o progresso por onde passam. Os fatos refletem isto, o atual rodoanel sul não permite ligações periféricas secundárias em seu contorno, e que atravessa inúmeros mananciais, e o futuro norte estão levando em conta estas importantíssimas questões. Com todo respeito, acreditar que o único caminho viável é deixarmos do jeito que está, é no mínimo falta de informação.
Dentre as obras do PAC, uma que deveria estar incluída e ser priorizada é ligação rodo ferroviária Parelheiros–Itanhaém, uma vez que o porto de Santos ultrapassou seu limite de saturação com filas de navios em de mais de 60 unidades, das quais podem ser avistados da Vila Caiçara em Praia Grande, além de que a Via Anchieta por ser a única via de descida permitida para ônibus e caminhões tem registrados congestionamentos e acidentes graves semanalmente, como este de hoje 22/02/2013 em que uma trompa d’agua na baixada paulista deixou o sistema Anchieta / Imigrantes em colapso, e o transito só foi restabelecido na madrugada do dia 24 seguinte, e em épocas de escoamento de safras também a Dom Domenico Rangoni (Piaçaguera–Guarujá) se torna congestionada diariamente, ao contrário da Manoel da Nóbrega, onde somente se fica com problemas em épocas pontuais na passagem de ano, ao porto de Santos, e os futuros portos de Itanhaém / Peruíbe.
Acredito também, como munícipe, que a estrada mitigaria as condições de estagnação que as cidades vivem, com ruas sem pavimentação, ocupação desordenada do solo, entre outras. Uma ligação da cidade com a região sul da capital traria muitos benefícios, fornecendo mais opções, melhorar a qualidade de vida dos moradores da capital e baixada. Muitas pessoas voltariam a fixar na cidade, inclusive eu. A cidade poderia nos dar mais retorno frente aos impostos que pagamos. Investimentos em Parques Temáticos, Porto, Aeroporto, Ferrovia ligando com a existente, enfim muitos projetos que alavancariam a região como um todo, bem como o desenvolvimento global de toda a região.
Enquanto outras cidades turísticas litorâneas avançam principalmente no norte fluminense, Itanhaem, Mongaguá e Peruíbe se voltam ás primitivas cidades sazonais caiçaras sem interesse em desenvolvimento e com metas e avanços financeiros presentes apenas nas mãos de alguns.
Já passou á hora de ver nossa geração e de nossos filhos se enraizarem na região com bons empregos e educação ao invés de tentar uma melhor condição social em São Paulo, pois Santos também já ultrapassou o limite de saturação.
Com relação Parelheiros, esta região rural situada ao sul do município de São Paulo, a região que possui uma carência de saneamento básico, ajudaria enormemente uma fiscalização, urbanização e preservação dos seus mananciais.
Sinto que o potencial destas cidades não são utilizados, com foco noutros que beneficiam uma minoria retrógrada. Não vejo senão, o apoio irresponsável e egoísta aos interesses escusos.
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